Desconheço por completo o amor
Não vi qualquer das suas faces
Fossem pueris ou nobres,
Jamais amei de verdade
Foi o desejo o meu único guia
Jamais me sufocou a fantasia
Em mim, a paixão nasceu morta
A esperança não teve morada
Fui desejo, puro, mais nada
Peço então que nada me peças
Não me venha, agora, ora essa,
Esperar qu'eu entenda o teu pranto
Como um fraco e imbecil santo
Que no fim ajoelha e reza
Em buscar do ridículo perdão
Não faço qualquer gentileza
Sou desejo, vício e luxúria
Que o último orgasmo me leve
Seja intenso, mas seja breve
Pois, de partir tenho pressa
Que venha o abismo final,
O caos, que da morte se herda
Ao som de uma valsa de Strauss
Deixo este mundo de merda
Mateus Medina
21/08/2013
Aplausos! Difícil comentar algo tão completo em si mesmo. Maravilhoso!
ResponderEliminarLindoooo!!
ResponderEliminarachei o poema forte, com um misto de revolta, cru. mas no entanto lúcido.
ResponderEliminarapenas não gostei de uma palavra no final, mas o Poeta é dono da sua obra e neste caso do Poema.
um beijo
:)
PS:Aceitei a sua sugestão e alterei o titulo do meu último.
obrigada!
:)
Piedade, fiquei curioso para saber de qual palavra =)
EliminarObrigada da paradinha por lá_ vim conhecer o cara 'gente boa e ... tchantchantchan ... 'estranho' rs pelo que vi de relance já gostei inclusive das dicas de livros _ ajuda muito escolher ;
ResponderEliminarum abraço pra começar a prosa rs
bons dias
Achei cheio de classe.
ResponderEliminarGostei
beijos
Porque sou poeta e não aprendi a amar!
ResponderEliminarSíntese deste mundo de merda...
bjs
Muito bem Mateus...mas não vás ainda, mesmo que este mundo seja de merda :))
ResponderEliminarQuanto ao amor...pois ...
Abraço
Puxa, Mateus, bem forte e intenso.
ResponderEliminarÉ muito triste passar pelo mundo sem conhecer o amor. O desejo, apenas, é fugaz.
O poema é fantástico.
Abraço.
Não se força a existência do amor. Há quem busque apenas o prazer de uma entrega momentânea, o que retratou lindamente. Bjs.
ResponderEliminarPerfeito , Mateus ! Beijos
ResponderEliminarBoa tarde, amigo Mateus. Quer passar desse pessimismo extremo (por sinal muito bem bolado) ao otimismo? Faça uma visita ao meu post A BUSCA DO NIRVANA. Meu abraço.
ResponderEliminarCara, dessa vez você foi longe demais e atingiu o pico da inspiração!
ResponderEliminarIsso me lembra Goethe em "Os Sofrimentos do Jovem Werther", embora Werther tenha encontrado o amor antes de dizer adeus.
fique. toda a forma de amor...vale amar.
ResponderEliminarbeij0
Intenso, profundo, cheio de magia mas também de desalento...
ResponderEliminarGostei muito Mateus.
Bom fim de semana!
Acho q não chega a ficar simples, mas que descomplica... descomplica!
ResponderEliminarE acho tb a ausência do amor uma presença sutil nos corações poetas como o teu.
Um bjo
Um poema bem intenso, Mateus!
ResponderEliminarO amor não se força, ou é ou não é. Quando é, percebe-se de imediato.
Gostei!
Bom domingo
Beijo
Sónia
Mesmo deixando claro o ritmo que nos toca, vai ter sempre alguém esperando uma atitude diferente. Ora, os santos estão na igreja e não dançando ao som de uma valsa de Strauss!!!
ResponderEliminarTotalmente heavy metal... rs
Amei!
Beijinho.
Talvez que o desconhecimento do amor torne o mundo bem pior...
ResponderEliminarMas o poema é excelente. E o final, de Mestre.
Caro amigo, tem um bom resto de semana.
Abraço.
Na revolta, há beleza dos versos.
ResponderEliminarUm abraço!
Viver sem amor não é viver. É passear pelo tempo e partir tão cheio de nada. Lindo poema que adorei. Beijos com carinho
ResponderEliminarO amor sempre vem... mais cedo ou mais tarde...
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