Num macabro acaso da vida
Cruzaram meus olhos com os teus
Os meus opacos - pura neblina
Os teus cansados - gritos de adeus
Jamais te poderia ajudar
Ainda e mesmo que quisesse
Nunca aprendi o que é amar
Nunca aprendi o que é amar
E tu, o amor não mereces
Fomos um do outro a ruína
Doente obsessão nos consumiu
Mergulhaste na minha neblina
Mandei-te à puta que pariu
Mateus Medina
18/01/2013
Que desencontro. Sei não, acho que os dois aprenderam e muito! :)
ResponderEliminarOla Matheus,
ResponderEliminarAdorei!! Porque é assim mesmo quando estamos de saco cheio, mandamos mesmo.
Bem criativo.
beijos
Adorei, Mateus! É mesmo assim, não a poesia dos anjos e dos céus, não um romantismo podre, mas uma poesia concreta da realidade de muitos de nós!
ResponderEliminarxx
Um poema que me fez sorrir...espero que o desencontro amoroso tivesse sido apenas ficção do poeta!!
ResponderEliminarUma boa semana!!!
Dois olhares que não são mantidos por muito tempo. Ambos trazem tristeza e não propiciam um complemento de magia. Bjs.
ResponderEliminarDe verdade, gosto muito dos teus escritos!
ResponderEliminarNa vida, é preciso às vzs delegar à PQP certas pessoas... e romantismo é geralmente cafona.
Bjo
Nem todo o amor é conto de fada.
ResponderEliminarHá uns que fazem mais mal que bem e a esses o melhor mesmo é mandar...(para aí). :)
Beijo
Sónia
Tem horas que nada melhor para terminar um verso com um bom "à puta que pariu". Adorei!! Rsrsrs...
ResponderEliminarBjos