(Impression, soleil levant, Claude Monet, 1872)
Quando busco o teu rosto no mar
É que o vento que sopra, é brisa
Vem devagar, mas sem parar
Toca o meu rosto de leve
Quedam meus olhos fechados
- É como te vejo melhor -
As ondas que quebram na beira
São inocentes, não suspeitam
Quão fundo a saudade mergulha
Sei do silêncio das pedras
Sinto-o sob os meus pés
O teu rosto flutua no azul
Qu'eu pinto p'ra te conquistar
O meu lar é o mar, a areia
Amor não é o que se semeia
Muito menos o que se colhe
Amor é aquilo que nasce
Ninguém sabe como - ou de onde
Mateus Medina
14/08/2013
A mais pura verdade: o amor nasce, brota naturalmente. Só nos resta regá-lo, mantê-lo vivo! :) Um abraço!
ResponderEliminarMateus ,
ResponderEliminarPoema belíssimo .
" Amor é aquilo que nasce
Ninguém sabe como - ou de onde "
Perfeito !
Beijos
Aduba o amor com que?
ResponderEliminarPois é acontece....
ResponderEliminar(e aja reticências.... rs]
abç
Boa tarde, Mateus. Belo poema.
ResponderEliminarO amor é misterioso, simples, e por essa razão, lindo demais.
Infelizmente muitas vezes o agredimos e isso nos faz um grande mal.
Se soubéssemos na realidade a força e a fragilidade que ele possuiu, o protegeríamos e nos envolveríamos nele a todo instante.
Beijos e tudo de bom!
Lindo te ler,Mateus! Bela poesia! abraço,chica
ResponderEliminarOla Matheus,
ResponderEliminarFalar de amor é se ver pelo avesso.
Belo poema o seu, disse bem.
Beijos
"O meu lar é o mar"
ResponderEliminarLargos horizontes!
Um abraço imenso onde cabe a imensidão do amor. E contudo, em fundo, um poente nos tons tristes da saudade.
Beijo
A inspiração do amor é infinita e quase sempre bela.
ResponderEliminarÉ o caso.
Gostei muito.
Beijo
Esse é um lar especial, de beleza inquestionável. O amor chega sem ser chamado e se instala. Na ausência, navegamos com a saudade. Bjs.
ResponderEliminarTanta beleza nesta "Lar"!
ResponderEliminarBeijo
Sónia
ResponderEliminarOlá Mateus,
O amor é mesmo inexplicável. Simplesmente surge e surpreende.
"Quão fundo a saudade mergulha" - só o sabe quem a sente.
Lindo poema e linda a tela de Monet.
Ótimo dia.
Abraço.
Cada vez mais venho concluindo que o amor verdadeiro é aquele que já existe dentro de nós. A matéria de capa da Revista Simples de agosto traz um olhar interessante a respeito do amor, de acordo com as palavras da jornalista americana Kathy Preston: "O amor sublime é aquele que lhe proporciona uma maneira de continuar aprendendo sobre si mesmo e sobre o mundo à sua volta, tornando-se mais conectado com a unidade de toda a vida, de modo que cada experiência que você tenha - seja gloriosa, triste ou frustrante - torne-se um fio na teia de sua evolução. É o modo como você navega pelas rotas do amor que confere um propósito à sua estadia na Terra".
ResponderEliminarÉ um ponto de vista interessantíssimo.
Eliminarbjos
De olhos fechados é quando se vê melhor.
ResponderEliminarBelo.
Beijinho.
E o bom é essa inquietação de não saber.
ResponderEliminarO Amor é realmente inexplicável...
ResponderEliminarExcelente poema em consonância perfeita com a beleza da imagem, que nos faz sentir essa plenitude onde a alma se alonga...
Boa semana!!
"Quedam meus olhos fechados
ResponderEliminar- É como te vejo melhor"
tão, tão bonito, Mateus :) um abraço :)
Grande poema!
ResponderEliminarxx