Há muito p'ra dizer, mas hoje não
O dia amanheu preguiçoso
Na rede, entre bananeiras
Hoje, me apetece o sossego
Fingir que não passa nada,
Qu'eu não passo em passo errado
Fingir que sou apenas um coitado
Vitma das circunstâncias
Há muito p'ra fazer, mas hoje não
A brisa que me acarinha a face
Me traz a falsa calma (meu desastre)
Sopra frescura para o cárcere
Hoje me limito a acreditar
Que se eu cantar, o amanhã vem diferente
Há estrada a percorrer, mas hoje não
A lua lá no céu faz sua magia
Como boa atriz, me ludibria
Rouba toda minha atenção
Hoje vou fingir que a lua cheia
Será para sempre brilhante
Tiro um livro qualquer da estante
E fica a viagem p'ra amanhã
Mateus Medina
22/04/2013
Não se diz mais uma palavra quando, de muitas formas nunca claras o suficiente para que os outros entendam, tudo já foi dito.
ResponderEliminar[cont´m 1 beijo]
Tem dias que fico assim também!
ResponderEliminarE meu desejo pra você é que a lua sempre esteja linda e brilhante, todos os dias.
sendo dias de sim
ou dias de não.
Parabéns , Mateus !
ResponderEliminarMuito bom seu poema de hoje .
Agradeço a partilha .
Beijos
Às vezes é bem assim mesmo...
ResponderEliminarHá dias em que o que nos apetece mesmo é apenas estar parado.
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei muito.
Um abraço, caro amigo Mateus.
Pra que dar atenção ao lamento? Hoje, não.
ResponderEliminarComo é bom quando fazemos isso (rss), jogando para amanhã qualquer exercício e nos entregando aos pequenos prazeres. Bjs.
ResponderEliminarHoje não, amanhã eu comento. Tá muito bonito, mas estou com tanta preguiça... Meu abraço.
ResponderEliminarO amanhã nos aguarda.
ResponderEliminarA cara de um domingo de chuva.
ResponderEliminarDane-se o tempo. Tem dias que precisamos, mesmo, ignorá-lo para termos mais tempo para nós mesmos! Gostei. Aprecie o livro e depois me conte! Abraço respeitoso, amigo! :)
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