Quando a vontade é uma brisa
E a preguiça é vendaval
Pouco se faz, se concretiza
Sobram memórias, e um vento lateral
É de valor, aquele que acredita
E por aí não para, ou se limita
Em sólidas vigas, edifica
As promessas, há muito proferidas
Os castelos incompletos de uma vida
Não somem, com a escura nuvem espessa
Clamam por um fim, fazem ferida
Não permitem que deles se esqueça
E se não os acaba, fica o vazio
A dor da falha, o espelho do talvez
Refletindo para dentro todo o frio,
Pela falta da muralha; que nunca se fez
Mateus Medina
08/06/2011
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